O Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, terminou, e com ele a divulgação de um relatório sobre ESG e o mercado global de tecnologia, desenvolvido pela startup brasileira DIO. O levantamento mostra que as organizações estarão mais engajadas com a inclusão e a diversidade, e as iniciativas de ESG devem se consolidar não apenas nas empresas, como também no governo e na sociedade como um todo.
O relatório tem como objetivo inspirar líderes, recrutadores e profissionais de tecnologia a ampliar o impacto positivo na sociedade, por meio da apresentação dos principais números de impacto da startup referentes ao ano anterior e do compartilhamento das lições aprendidas e casos de sucesso em ESG (Environmental, Social and Governance) com grandes multinacionais de tecnologia.
Com o tema “Cooperação em um mundo fragmentado”, o Fórum Econômico Mundial chegou em sua 53ª edição e reuniu mais de 2.700 chefes de estado e de governo, CEOs de grandes empresas, representantes da sociedade civil, meios de comunicação globais e líderes juvenis procedentes da África, Ásia, Europa, Oriente Médio, América Latina e América do Norte. O objetivo do encontro é impulsionar soluções voltadas para o futuro e enfrentar os desafios globais mais urgentes através da cooperação público-privada.
“Apresentar o nosso 3º relatório de impacto social para líderes de todo o mundo durante o Fórum Econômico Mundial, fortalece o Brasil como grande protagonista e formador de talentos de tecnologia no cenário mundial além de impulsionar os casos de sucesso cocriado com nossos parceiros para inspirar empresas a transformar positivamente a sociedade”, afirma Iglá Generoso, CEO e cofundador da DIO.
Consolidação de iniciativas de ESG na sociedade, governos e empresas
“Ao longo dos últimos anos, o ESG se tornou cada vez mais prioridade para os diversos agentes do mercado, com iniciativas lideradas por governos, entidades civis e organizações com fins lucrativos. De acordo com o último relatório da ONU para a Agenda 2030, apesar do arrefecimento da pandemia de COVID-19, suas consequências ainda estão presentes no mundo inteiro: milhões de pessoas passaram a viver em situação de extrema pobreza e a insegurança alimentar aumentou a níveis alarmantes”
Maior engajamento das empresas com inclusão e diversidade
“De acordo com levantamento da International Labour Organization (ILO), de 2022, mulheres ainda ganham 20% menos no mercado de trabalho. Além disso, levantamento do Bureau of Labor Statistics, dos EUA, indica que pessoas pretas e pardas possuem salários 20,83% menores. Para mulheres pretas ou pardas, o cenário ainda é pior: elas recebem 23,82% a menos do que homens brancos”
Desafio crescente para reter talentos
“Em uma pesquisa global realizada pelo Statista com lideranças de diversos setores, 42% dos executivos entrevistados indicaram a atração de talentos como o maior desafio no recrutamento em tecnologia. De acordo com a pesquisa realizada pelo Gartner, apenas 29% dos talentos do setor de tecnologia possuem intenção de permanecer em suas vagas, sendo um cenário ainda pior para jovens talentos de 19 a 29 anos, em que apenas 16% possuem a intenção de permanecer em seu trabalho atual”
Profissionais cada vez mais globais no cenário interconectado do pós-pandemia
“O processo de retomada dos mercados globais após a transformação digital acelerada pela pandemia de COVID-19 aumentou a demanda por profissionais que tenham conhecimento e experiências na área de tecnologia. Além disso, há a escassez desses profissionais ao redor do mundo, e a expectativa é que 2030 haverá um déficit de 85 milhões de talentos, de acordo com a consultoria Korn Ferry”
Evolução de aplicações cotidianas de tecnologias exponenciais
“Cada vez mais tecnologias exponenciais se tornam presentes no cotidiano da sociedade, novas aplicações e a rápida disseminação dessas novidades são fatores extremamente relevantes para o mercado. “
Fonte: Forbes