SUSTENTABILIDADE

Search
Close this search box.

Uma chance de ver o mico-leão-dourado na natureza

Espécie símbolo da conservação da natureza não só no Brasil, o mico-leão-dourado vai ganhar um parque totalmente dedicado a ele. A partir deste sábado (14), as portas do Parque Ecológico Mico-Leão-Dourado estarão abertas ao público, na cidade de Silva Jardim (RJ), a cerca de 130 km da cidade do Rio de Janeiro.

Todos os atrativos do parque são relacionados ao habitat do mico e às ações de conservação para salvar a espécie do risco de extinção.

Endêmico da Mata Atlântica, o mico-leão-dourado ((Leontopithecus rosalia) é listado como “Em Perigo” tanto pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) quanto pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio). Sua distribuição geográfica é bastante restrita (uma área de cerca de 154 km² no estado do Rio de Janeiro) e, atualmente, existem apenas cerca de 2.500 micos na natureza, número que foi alcançado após intenso trabalho de proteção da espécie.

Grande parte do esforço de preservação deste primata foi empreendido pela Associação Mico-Leão-Dourado (AMLD), responsável pelo Parque Ecológico que será inaugurado.

Apesar de ser um grande atrativo aos visitantes, o avistamento do mico na natureza é apenas uma das atividades disponíveis no parque. Ele também oferece diferentes opções de trilhas, oficinas de agroecologia, atividades de educação ambiental para crianças, passeios a mirantes, exposição e até um mico safári, passeio de 4X4 voltado para pessoas com dificuldade de locomoção.

Para visitação do parque é exigido comprovante de vacinação contra Covid. Para o passeio de avistamento de micos, a vacina de febre amarela também é requerida.  A medida, segundo a AMLD, é necessária para garantir a proteção do animal contra a doença, que no passado recente vitimou um terço da sua população na natureza.

Serviço:

Inauguração do Parque Ecológico Mico-Leão-Dourado

Data: 14/05, a partir das 8h30 da manhã

Local: BR-101, km 219 (sentido sul), Silva Jardim – RJ

Fonte: O eco